Cicatrizes fazem parte da vida de todos nós, seja por conta de uma cirurgia, um acidente, ou até mesmo um pequeno machucado do dia a dia. No entanto, poucos sabem como funciona o processo de cicatrização!
Por exemplo, é possível acelerar ou clarear uma cicatriz? Dúvidas como essa são comuns, especialmente para quem já passou pela experiência de lidar com a recuperação de uma ferida.
O processo de cicatrização, além de essencial para a reparação da pele, pode ser desconfortável, envolvendo dores, coceiras e a ansiedade sobre a aparência final da cicatriz.
Por isso, neste artigo, nós da Dream Plastic, a clínica mais recomendada pelas mulheres, vamos esclarecer tudo sobre como acontece a cicatrização, as fases envolvidas, os mitos e verdades sobre alimentos e chás cicatrizantes, e como você pode cuidar da sua cicatriz para que ela fique o mais discreta possível.
- O que é a cicatrização?
- O que prejudica a cicatrização?
- Quais são os tipos de cicatrizes que existem?
- Quais são os tipos de cicatrização?
- Quais são os alimentos que ajudam na cicatrização?
- Quais são os chás cicatrizantes?
- Quais são os óleos cicatrizantes?
- A babosa é cicatrizante?
- Como deixar a cicatriz da cor da pele?
- O sol ajuda a cicatrizar?
- Como não ter uma má cicatrização?
- Como fica a cicatriz da cirurgia plástica?
O que é a cicatrização?
A cicatrização ocorre quando o corpo repara tecidos lesionados ou destruídos, substituindo-os por um novo tecido, tendo como resultado final a cicatriz. Este processo envolve uma série de etapas complexas, nas quais o corpo mobiliza componentes moleculares, celulares e bioquímicos para restaurar a integridade da pele.
O processo de cicatrização é o mesmo para todas as feridas, independentemente da causa ou localização da lesão. Ele começa logo após a abertura de uma ferida e é dividido em três fases principais: inflamatória, proliferação e maturação. Durante essas fases, o corpo libera diversos agentes, como prostaglandinas, neutrófilos e leucócitos, que trabalham em conjunto para reparar o tecido.
A cicatrização ocorre de baixo para cima e das bordas para o centro da ferida, passando por um período em que a pele pode ficar avermelhada e sensível, até atingir uma cicatriz mais clara e residual.
A cicatriz marca a reconstrução tecidual e pode ter características diferentes do tecido original, como maior quantidade de colágeno e menor elasticidade. As cicatrizes podem se apresentar em diferentes tipos, incluindo cicatrizes normotróficas, atróficas, hipertróficas, queloides, hipercrômicas e hipocrômicas.
Elas geralmente resultam de traumas, acidentes ou cirurgias, mas também podem estar associadas a doenças, como catapora e úlceras. Embora as cicatrizes sejam uma parte natural do processo de cicatrização, em muitos casos, tratamentos específicos podem ajudar a melhorar sua aparência.
Como é a fase inflamatória da cicatrização?
A fase inflamatória se inicia no momento da ferida e marca a fase que, geralmente, causa mais queixas. Como sugere, a fase inflamatória é a que a ferida fica vermelha, dolorida e sensível, podendo haver sangramento e presença de secreção (exsudato). Mas, é nesse período que ocorre a coagulação sanguínea.
Mas, calma! O sangramento traz plaquetas, hemácias e fibrinas, traduzindo: agentes responsáveis por absorver e destruir partículas antigênicas e corpos estranhos do local da ferida.
O exsudato, que tem a aparência de um líquido bem claro, também é responsável por trazer importantes componentes para o processo de cicatrização, como glóbulos brancos, nutrientes e proteínas.
Após isso, é possível ver sinais clássicos de inflamação, como calor na região, inchaço e a produção de secreção.
Essa secreção, o exsudato, tem a aparência de um líquido bem claro, e também é responsável por trazer importantes componentes para o processo de cicatrização, como glóbulos brancos, nutrientes e proteínas.
Não é preciso alarde, visto que é uma reação biológica comum dessa fase. No entanto, se visto em grandes quantidades, apresentar mau cheiro ou mudar de cor, pode significar a presença de uma infecção, que deve ser tratada.
Você sabia?
Muita gente questiona se a fibrina atrapalha na cicatrização, já que ela forma aquela casquinha que muita gente gosta de tirar, mas a realidade é que elas são essenciais para impedir a contaminação da ferida.
Após isso, é possível ver sinais clássicos de inflamação, como calor na região, inchaço e a produção de secreção.
Mas não é preciso alarde, visto que é uma reação biológica comum dessa fase.
Como é a fase proliferativa da cicatrização?
A fase proliferativa é marcada pela regeneração e formação do tecido de granulação, que é formado por fibras de colágeno, fibronectinas e ácido hialurônico, além de outras células e moléculas. É o início da formação da cicatriz, e se inicia por volta do 3° dia após a abertura da ferida.
Nessa fase, existe um grande número de células que migram para o local da lesão com o único intuito de cicatrizar a ferida, e com a formação do tecido de granulação (para proteger a ferida), ela pode ter um aspecto de cicatriz dura por dentro.
Com a duração de aproximadamente 2 a 3 semanas, a fase de proliferação é a responsável pela reposição das células do tecido e na junção das camadas lesionadas.
Como é a fase de maturação da cicatrização?
A fase de maturação é a mais longa das etapas de cicatrização, ela se inicia cerca de 21 dias após a lesão, podendo levar de algumas semanas até anos para finalizar. É marcada pela formação da cicatriz, inclusive, nessa fase é possível verificar qual tipo de cicatriz será a permanente.
Aqui o colágeno é disposto de forma “organizada”. Basicamente, a fibra do colágeno, quando recém produzido, tem uma força “menor” do que o que já estava presente na pele, então, nessa fase, o colágeno inicial é reabsorvido e substituído por um mais espesso.
Imagina assim: nossa pele tem várias fibras, elas são dispostas em linhas por todo nosso corpo, e as do colágeno são apenas algumas destas.
Com a ferida, essa fibra se rompe e, com todo o trabalho que nosso corpo tem para cicatrizar, também é preciso recompor essa fibra. Mas ela ainda é jovem e, perto das mais antigas, que já estão amadurecidas, parece mais desorganizada.
A fase de maturação é responsável por fazer esse papel: organizar as fibras de volta aos seus lugares.
Por isso, essa é a fase clínica mais importante dentro do processo de cicatrização da pele.
Quanto tempo demora para cicatrizar uma ferida?
Pode levar até 1 ano para o corpo concluir uma cicatrização, desde o momento da ferida até a sua fase de total maturação. O tempo para cicatrizar uma ferida aberta leva em consideração sua profundidade, a quantidade de camadas que sofreram lesão e o próprio tempo biológico de cada paciente.
Existem alguns fatores que podem atrapalhar o tempo da cicatrização de uma cirurgia ou ferida.
O que prejudica a cicatrização?
A cicatrização é um processo complexo e pode ser afetada por diversos fatores, tanto locais quanto sistêmicos, que podem comprometer a recuperação adequada de uma ferida.
Com a promessa de alimentos que ajudam na cicatrização e ervas que podem acelerar o processo, muitas pessoas acreditam que podem apostar de forma leviana em receitas populares e milagrosas, como é o caso do própolis.
A verdade é que essas receitas milagrosas podem atrapalhar, ou simplesmente não surtir o efeito esperado, como estudos sobre o propólis na ação cicatrizando apontam.
Vamos conhecer os demais fatores que podem acarretar uma má cicatrização:
Fatores locais
A maneira como a ferida é tratada cirurgicamente é crucial. Um dos fatores mais importantes é a falta de irrigação sanguínea nas bordas da ferida. Para que a cicatrização ocorra de forma eficaz, é necessário que a área seja bem irrigada, permitindo que células e moléculas responsáveis pela recuperação cheguem ao local. A higienização correta da ferida também é essencial para evitar infecções, que são uma das causas mais comuns de problemas na cicatrização.
Fatores sistêmicos
O estado clínico da pessoa e certos hábitos, como má alimentação e tabagismo, também afetam a cicatrização. O tabagismo, por exemplo, prejudica a oxigenação dos tecidos, pois reduz a hemoglobina funcional, dificultando o transporte de oxigênio até a ferida. Além disso, o uso de medicamentos como corticoides, quimioterápicos e radioterápicos interfere na resposta imunológica do organismo, comprometendo a cicatrização. Doenças como diabetes também têm um impacto significativo, já que alteram todos os processos cicatrizantes e podem favorecer o surgimento de novas feridas.
Além destes casos, os principais motivos que promovem problemas na cicatrização são:
Oxigenação dos tecidos
A falta de oxigenação dos tecidos é outro fator que pode prejudicar a cicatrização. Doenças que afetam a circulação sanguínea e a capacidade do corpo de oxigenar os tecidos, como a diabetes e a exposição ao tabaco, são grandes vilões nesse processo.
Infecções
Infecções ocorrem quando há uma quantidade excessiva de bactérias na região da ferida, impedindo a cicatrização. Este é um problema clínico grave que requer acompanhamento médico adequado para ser tratado.
Diabetes Mellitus
Pacientes diabéticos precisam de atenção especial durante o processo de cicatrização. O controle glicêmico adequado é fundamental para garantir que a cicatrização ocorra normalmente, sem complicações.
Fique atento!
Manter a ferida limpa e evitar fatores que possam interferir negativamente são as melhores formas de garantir que a cicatrização ocorra de maneira adequada. Embora não seja possível acelerar o processo biológico da cicatrização, o cuidado constante e a prevenção de interferências são essenciais para uma recuperação saudável.
Quais são os tipos de cicatrizes que existem?
Os principais tipos de cicatrizes são: normotróficas, atróficas, hipertróficas, queloides, hipocrômicas e hipercrômicas. Elas são classificadas de acordo com alguns fatores, como a espessura, altura, cor e elasticidade. O tipo de cicatriz considerada normal é a normotrófica.
Dentre esses tipos, os que causam um certo alarde nas pessoas que passam por cirurgias ou que abrem feridas mais profundas é o aparecimento de cicatrizes hipertróficas e queloides.
Isso porque esses tipos tendem a ficar saltados, mais aparentes e com cores avermelhadas e escuras, mesmo após sua maturação.
No link é possível saber mais sobre o aparecimento dessas cicatrizes.
Veja quais são os outros tipos de cicatrizes:
Você sabia?
As cicatrizes hipertróficas e queloides podem aparecer em qualquer pessoa que tenha pré-disposição, porém, são mais comuns em pessoas negras e de etnias provenientes do leste asiático.
Veja quais são os outros tipos de cicatrizes:
Como é a cicatriz Atrófica?
As cicatrizes atróficas aparecem quando há perda de estruturas que oferecem apoio e firmeza à pele, como de músculos ou gordura. No geral, está presente em qualquer tipo de trauma em que se perde tecido, deixando uma espécie de depressão na pele. Por exemplo, em casos de acnes e pós-acidentes.
A cicatriz atrófica, que deixa uma marca com a aparência “afundada”, às vezes também pode ser chamada de cicatriz hipotrófica.
Atualmente, é possível encontrar tratamentos que melhoram o aspecto desse tipo de cicatriz, sobre o uso do microagulhamento para o tratamento da cicatriz atrófica causada pela acne.
Como é a cicatriz Normotrófica?
A cicatriz normotrófica aparece quando o tecido se regenera e fica igual ao que era antes da lesão, com uma marca bem discreta. Normalmente, ela aparece em casos onde a ferida foi leve, sem perda de muito tecido.
Esse seria o tipo ideal de cicatriz, já que indica que tudo deu certo no processo e que a fibra de colágeno voltou ao seu estado normal.
Como é a cicatriz Hipocrômica?
A cicatriz hipocrômica possui uma coloração mais clara que a pele natural da paciente, ou seja, é quando há a perda das células de melanina na região ferida. Esse tipo de cicatriz é mais recorrente em casos de queimaduras ou após procedimentos cirúrgicos esfoliativos profundos.
E no caso de pacientes que sofreram com a perda de melanina nas cicatrizes devido a queimaduras, há estudos que mostram bons resultados com a utilização de transplante de melancólicos cultivados in vitro.
Como é a cicatriz Hipercrômica?
A cicatriz hipercrômica é a que possui uma coloração mais escura do que a pele, ficando em grande destaque. Nesses casos, existe uma produção excessiva das células de melanina na região ferida, geralmente causada pela exposição solar, atrito, genética, falta de hidratação ou inflamações.
Nos casos de cicatrizes escuras é possível ainda tratar com cremes e pomadas clareadoras.
Quais são os tipos de cicatrização?
Existem três tipos principais de cicatrização de feridas: por primeira, segunda e terceira intenção.
O tipo de cicatrização depende da extensão do tecido lesionado e da presença de complicações que possam interferir no processo de cura, como infecções ou doenças crônicas. Cada um desses processos acontece conforme a complexidade da lesão e as condições do paciente.
O que é a cicatrização por primeira intenção?
A cicatrização por primeira intenção, ou primária, ocorre quando a ferida é limpa e as bordas são aproximadas por suturas ou curativos, resultando em pouca perda de tecido e mínimo edema. Esse tipo de cicatrização é comum em lesões simples, como as de cirurgias plásticas.
Nesse processo, as três fases da cicatrização estão presentes, mas o fechamento ocorre mais rapidamente devido à simplicidade da lesão. As bordas da ferida são aproximadas com pontos, que podem ser absorvíveis ou removíveis em consultório.
Embora raro, pode haver deiscência, que é a reabertura da ferida, necessitando de nova sutura.
O que é a cicatrização por segunda intenção?
A cicatrização por segunda intenção ocorre quando as bordas da ferida não podem ser aproximadas, como em casos de perda acentuada de tecido ou infecções. Nesses casos, o espaço aberto precisa ser preenchido por tecido de granulação, resultando em uma cicatrização mais lenta e cicatriz mais evidente.
Esse processo pode levar de 3 a 4 meses, com todas as fases da cicatrização bem definidas. A formação de tecido para preencher o espaço é maior, o que gera uma cicatriz mais proeminente em comparação à cicatrização por primeira intenção.
O que é cicatrização por terceira intenção?
A cicatrização por terceira intenção ocorre em feridas contaminadas ou infectadas, onde há perda de tecido. O processo inclui a limpeza e desbridamento da lesão, com posterior fechamento através de suturas, enxertos ou retalhos, resultando em um aspecto estético intermediário.
Esse método é necessário para garantir que a ferida esteja limpa antes de ser fechada, minimizando o risco de infecções. O processo de cicatrização segue as três fases tradicionais: inflamatória, proliferativa e de reparo, mas com um resultado que pode ser menos esteticamente favorável em comparação a outros métodos.
Quais são os alimentos que ajudam na cicatrização?
Alimentos ricos em proteínas e vitaminas, como carnes, peixes, ovos, frutas cítricas e nozes, são essenciais para o processo de cicatrização. Eles fornecem os nutrientes necessários para fortalecer o sistema imunológico e melhorar a qualidade do tecido reparador.
A vitamina C, encontrada em frutas como laranja, kiwi e morango, auxilia na síntese de colágeno, essencial para a cicatrização. A vitamina E, presente em alimentos como germe de trigo e óleos vegetais, possui propriedades anti-inflamatórias que ajudam a reduzir cicatrizes. O zinco também é crucial, pois participa da reparação tecidual e do crescimento celular.
Embora a alimentação adequada contribua para uma boa cicatrização, outros fatores, como o estado geral de saúde e a presença de condições crônicas, também influenciam o resultado final. Portanto, é sempre importante buscar orientação médica antes de iniciar qualquer tratamento, incluindo mudanças alimentares ou o uso de suplementos.
Atenção!
Antes de começar qualquer tratamento com alimentos, chás, óleos ou pomadas é extremamente necessário visitar um médico. Não inicie o tratamento sem acompanhamento médico.
Quais são as frutas cicatrizantes?
Frutas como laranja, limão, morango, kiwi, tangerina e acerola são conhecidas por suas propriedades cicatrizantes devido ao alto teor de vitamina C. Essa vitamina é essencial para a síntese de colágeno, crucial para a recuperação da pele.
Além das frutas cítricas, frutas vermelhas como amoras, morangos e blueberries também auxiliam na cicatrização. Elas são ricas em flavonoides, que possuem propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e antibacterianas, promovendo uma recuperação mais eficiente da pele. Outras frutas cicatrizantes incluem o mamão, que também contribui para a saúde da pele.
Quais são os sucos cicatrizantes?
Sucos cicatrizantes são preparados com ingredientes ricos em vitaminas e minerais essenciais para a recuperação da pele. Exemplos incluem suco de beterraba com cenoura e laranja, e suco de caju com limão. Ambos fornecem vitaminas A, C e E, além de zinco e ferro, que promovem a cicatrização e fortalecem o sistema imunológico.
Além dos sucos mencionados, frutas cítricas como laranja, limão e acerola são ótimas opções devido ao seu alto teor de vitamina C, fundamental para a produção de colágeno e combate aos radicais livres.
Suco de beterraba, cenoura e laranja
Ricas em vitamina A, a beterraba e a cenoura possuem agentes antioxidantes que auxiliam no combate à inflamação e melhoram o sistema imunológico. Já a laranja é rica em vitamina C, que auxilia na formação de colágeno e também na melhora da imunidade.
Para prepará-lo é bem simples:
- Corte meia beterraba e meia cenoura;
- Esprema o suco de duas laranjas;
- Adicione água ou água de coco.
Após isso é só bater tudo no liquidificador, colocar gelo a gosto e beber em seguida sem coar.
Suco de caju com limão
O caju possui até cinco vezes mais vitamina C do que a laranja, além de conter zinco. Assim como o limão, o caju auxilia na melhora do sistema imunológico e na formação de fibras de colágeno.
O passo a passo para fazer o suco é bem simples:
- Um caju grande sem a castanha;
- 150 ml de água potável ou água de coco;
- Esprema o suco de meio limão.
É só bater tudo no liquidificador e beber sem coar. Pode adoçar e adicionar gelo.
Quais alimentos atrapalham na cicatrização?
Alimentos ricos em gorduras trans e sódio, como salgadinhos, sorvetes e biscoitos, podem atrapalhar a cicatrização ao promover inchaço e inflamação. Além disso, alimentos gordurosos, como carnes de porco e chocolates, e aqueles com alto teor de açúcar, podem causar obstrução dos vasos sanguíneos e reduzir a oxigenação da ferida.
Embora não haja uma conclusão científica definitiva, recomenda-se evitar alimentos que contribuem para inflamações e desequilíbrios nutricionais. O ovo, antes considerado prejudicial, é agora valorizado por seu conteúdo proteico e vitamínico, desde que consumido com moderação. Manter uma dieta equilibrada é crucial para apoiar a cicatrização eficaz.
Resumindo…
Tanto os alimentos que auxiliam, quanto os que atrapalham, não irão adiantar se a boa alimentação e o consumo regrado de vitaminas e minerais forem somente no momento da cicatrização. Isto é, nada adianta se “jogar” no fast food todos os dias e depois se “entupir” de suco de laranja quando se cortar achando que vai ter efeito sobre o machucado.
Quais são os chás cicatrizantes?
Chás com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, como chá verde, chá de camomila e chá de folha de goiabeira, podem auxiliar na cicatrização. No entanto, não há estudos conclusivos que comprovem seu efeito cicatrizante direto.
Chás como barbatimão, calêndula, erva-de-bicho e babosa também são tradicionalmente utilizados por suas propriedades benéficas. Em outros casos, como no chá de bugre, que é vendido como uma saída para diminuir o apetite e para fins cicatrizantes, há estudos afirmando que as suas propriedades antioxidantes são inexpressivas.
Já no caso do chá verde, estudos sugerem que, quando combinado com outros tratamentos, pode ajudar na melhora de cicatrizes. No entanto, a eficácia de outros chás, como o de camomila e o chá de bugre, ainda carece de comprovação científica robusta.
Quais são as ervas cicatrizantes?
Ervas como calêndula, barbatimão, babosa e copaíba são conhecidas por suas propriedades cicatrizantes, sendo utilizadas em tratamentos para melhorar lesões dérmicas. Contudo, é fundamental que o uso dessas ervas seja supervisionado por um profissional de saúde para evitar riscos.
Apesar de suas propriedades medicinais, algumas ervas podem ser tóxicas se ingeridas ou aplicadas incorretamente. Um exemplo é a Datura stramonium, conhecida como figueira-do-diabo, que é tóxica em todas as suas partes, mas pode ser encontrada em cremes cicatrizantes quando manipulada corretamente.
Por isso, é essencial que qualquer tratamento com ervas cicatrizantes seja feito sob orientação médica, evitando automedicação e possíveis complicações.
Quais são os óleos cicatrizantes?
Óleos como melaleuca, copaíba, buriti e aroeira possuem propriedades cicatrizantes. Eles são conhecidos por suas capacidades antissépticas, anti-inflamatórias e hidratantes, ajudando a acelerar a cicatrização da pele e a combater infecções.
O óleo de melaleuca é especialmente valorizado por suas propriedades antissépticas e antibacterianas, sendo ideal para desinfetar feridas.
O óleo de buriti é eficaz na cicatrização, prevenindo a proliferação de bactérias e auxiliando no processo de regeneração da pele.
Já o óleo de aroeira, com seu histórico de uso em tratamentos de queimaduras, é rico em flavonoides e taninos, que ajudam a reduzir inflamações e a promover a síntese de colágeno, acelerando a recuperação da pele danificada.
O óleo de girassol é cicatrizante?
Sim, o óleo de girassol possui propriedades cicatrizantes. Rico em ácido linoleico e vitamina E, ele auxilia na regeneração celular, formação de colágeno e combate à inflamação, o que acelera a cicatrização de feridas e lesões na pele.
O ácido linoleico, presente no óleo de girassol, atua como um mediador pró-inflamatório, promovendo a formação de tecido de granulação, essencial para o processo de cicatrização.
Estudos demonstram que o uso periódico desse óleo pode melhorar rapidamente pequenas lesões e úlceras, tornando-o um aliado eficaz na recuperação da pele. Além disso, a vitamina E, presente no óleo de girassol, ajuda a proteger a pele dos radicais livres, reduzindo o risco de infecções e acelerando o processo de cicatrização.
O óleo de coco é cicatrizante?
Sim, o óleo de coco possui propriedades cicatrizantes devido à sua riqueza em antioxidantes e ação antibacteriana. Ele também promove a síntese de colágeno e a proliferação de fibroblastos, essenciais para a reparação tecidual.
Estudos indicam que o óleo de coco pode ser eficaz no tratamento de feridas, incluindo queimaduras de segundo grau, demonstrando uma melhora significativa após poucos dias de aplicação. Além disso, suas propriedades anti-inflamatórias ajudam a aliviar a dor e a coceira causadas por lesões na pele. Por esses motivos, o óleo de coco é amplamente utilizado como um agente natural na cicatrização de feridas.
O óleo de rosa mosqueta é cicatrizante?
O óleo de rosa mosqueta possui propriedades cicatrizantes, auxiliando na regeneração da pele ao estimular a produção de colágeno e novas células. Ele também atua na prevenção de estrias e no tratamento de cicatrizes escuras, ajudando a deixá-las mais uniformes.
Embora amplamente utilizado em tratamentos estéticos, não há comprovação científica sólida de que o óleo de rosa mosqueta acelere o processo de cicatrização. Estudos realizados ao longo de décadas sugerem benefícios para a pele, mas ainda não há evidências suficientes para uma recomendação clínica definitiva para o uso desse óleo em cicatrização de feridas.
A babosa é cicatrizante?
As propriedades cicatrizantes da babosa ainda não foram, de fato, contestadas. Alguns estudos afirmam que, pela Aloe vera promover a hidratação da pele e possuir vitaminas C e E, ela pode possuir capacidade cicatrizante, mas ainda faltam materiais para garantir que isso seja verdade.
Contudo, um dos componentes da babosa são os glucomananos, que promovem a proliferação dos fibroblastos, que atuam na regeneração tecidual.
Neste estudo é possível entender melhor o potencial cicatrizante da babosa.
Como deixar a cicatriz da cor da pele?
Durante a cicatrização é importante tomar alguns cuidados para que a cicatrização fique da mesma cor da pele, como evitar a luz solar e usar protetor a todo momento. Além disso, é importante garantir que a cicatrização esteja ocorrendo da melhor forma possível, sem interferências e infecções.
Nos casos de cicatrizes hipercrômicas e hipocrômicas é possível realizar o tratamento de clareamento e de estímulo das células melanóticas para que a região volte a ter a mesma tonalidade antes da ferida.
Como proteger a cicatriz?
A forma ideal de proteger a cicatriz e impedir que ela escureça é usando protetor solar, micropore e roupas leves por cima, isso porque é essencial bloquear os raios UV que podem deixar a cicatriz escura.
Além disso, durante o processo de cicatrização de feridas é normal a formação da fibrina, aquela casquinha que pode coçar e enroscar na roupa, por isso é bom protegê-la com micropore quando ela for ficar coberta.
Para uma boa cicatrização, é importante que não retire a fibrina, ela ajuda no processo de cicatrização.
O sol ajuda a cicatrizar?
O sol não ajuda a cicatrizar, muito pelo contrário. A exposição à luz solar pode escurecer a cicatriz e deixá-la hipercrômica, quando há uma quantidade maior de melanina do que o restante do corpo. Além disso, o sol retarda o processo de cicatrização, podendo levar mais tempo que o necessário.
O ideal é que evite a luz do sol na cicatriz até sua maturação completa, que pode levar até 1 ano.
Como não ter uma má cicatrização?
Para evitar uma má cicatrização é necessário tomar alguns cuidados. A maioria dos problemas que acontecem durante a recuperação são frutos de uma má higienização e da exposição ao sol.
Para higienizar é bem fácil:
- Basta lavar o local da ferida com água corrente e sabão neutro.
Além disso, você pode tomar outros cuidados:
- Evitando o sol;
- Usando protetor solar e o reaplicando regularmente;
- Usando micropore no local da ferida;
- Dando preferência para roupas claras e soltas;
- Hidratando a pele e bebendo água.
O que fazer com a cicatriz coçando?
A cicatriz coça conforme a dor vai diminuindo, é uma resposta normal do organismo e, geralmente, ela acompanha um tom rosado e indica uma irritação naquele local. Mas atenção: não coce! Além de correr o risco de infectar a área da ferida, coçar a cicatriz pode favorecer o aparecimento de uma cicatriz grossa.
Quando a cicatriz fica coçando, é possível aplicar uma compressa fria para amenizar a coceira e pressionar gentilmente a área ao redor da lesão.
Mas cuidado! A cicatriz coçando pode ser início de queloide. Quando a coceira é insuportável, o ideal é visitar um médico para receber o tratamento adequado.
O que fazer com a cicatriz alargada?
A cicatriz alargada, que se caracteriza por uma cicatriz esparramada, acontece em alguns casos, como quando as bordas da cicatriz sofrem tensão, ruptura dos pontos e de cicatrização por segunda intenção. É uma cicatriz considerada comum.
É comum que, para evitar o aparecimento de uma cicatriz alargada, o médico indique o uso de fitas de silicone e, em alguns casos, massagens na região. Mas essas técnicas devem ser prescritas por um médico.
A causa principal desse tipo de cicatriz é o descuido durante a recuperação, gerando tensão nas bordas da cicatriz.
O que é a cicatriz vermelha?
É comum que a cicatriz fique vermelha ou rosada nos primeiros meses da ferida, é um processo normal que ocorre durante a fase de inflamação. Pela região do corte precisar de maior irrigação sanguínea, o organismo envia uma quantidade de hemoglobinas superior, deixando um aspecto vermelho.
Após a fase vermelha, a cicatriz ganha um leve tom roxo, ou de um vermelho bem escuro. Essa tonalidade arroxeada é presente na fase da formação do tecido de granulação.
Mas atenção: se a cicatriz apresentar manchas roxas e escuras, que podem aparecer após a exposição solar, é bom visitar um médico, já que elas podem ficar permanentes.
Após a fase roxa, a cicatriz fica rosada, significando que já entrou no estado de maturação. Agora, só é preciso manter ela sempre limpinha e longe do sol.
Ah! Se chegar nessa fase e a cicatriz ficar branca e mais clara que a pele, significa que ela sofreu a perda de células de melanina, sendo necessário um tratamento.
O que é a cicatriz branca?
A cicatriz branca aparece quando a cicatrização já atingiu sua fase de maturação. Na realidade, a cicatriz branca é a cicatriz que se mescla com seu tom natural de pele, podendo, ou não, ficar um pouco mais clarinha. De qualquer forma, essa é a garantia final que deu tudo certo para a cicatrização.
Como fica a cicatriz da cirurgia plástica?
Na cirurgia plástica é usada uma técnica que visa deixar a cicatriz mais bonita e discreta. O primeiro passo para isso é respeitar as linhas de Langer, dar pontos intradérmicos, que ficam por dentro da pele e indicar cuidados que a paciente possa ter para uma melhor estética.
É por conta desses cuidados, tanto no operatório quanto no pós-operatório, que fazem as cirurgias plásticas, geralmente, terem ótimos resultados na cicatrização de feridas.
Além disso, a cirurgia plástica ainda atua em outro ramo da cicatriz, o de remover cicatrizes inestéticas, como as hipertróficas, queloides e alargadas que possuem um crescimento tecidual desorganizado.
Ou seja, ainda existe a possibilidade de arrumar uma cicatriz que ficou “feinha” ou que incomode a pessoa.
Esse é o caso de M. Pereira, que tinha uma cicatriz mais aparente no rosto.
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