A mamoplastia redutora, também conhecida como redução de mama, é indicada para as mulheres que possuem os seios grandes e que se sentem incomodadas com isso, seja por atrapalhar simples tarefas do cotidiano ou por provocar dores (na coluna, ombros e pescoço) e irritações na pele (por conta do atrito das alças do sutiã e nas dobras dos seios) comprometendo a saúde de modo geral.
As mamas grandes podem atingir esse tamanho por conta de genética e hormônios, mas a perda e ganho de peso, amamentação e envelhecimento, contribuem para uma aparência não satisfatória, já que, além de grandes, elas também estarão flácidas.
Portanto, a cirurgia tem como objetivo reduzir o volume das mamas, retirando o excesso de pele e flacidez, deixando-as com um novo formato, proporcional ao corpo. Um dos maiores benefícios é a melhora na autoestima e na saúde, mas é importante ressaltar que o resultado final aparece depois de certo tempo que, de modo geral (pois pode haver variação de pessoa para pessoa), pode ser divido em três períodos:
1- Período imediato: até 1 mês após a cirurgia
O aspecto das mamas melhora a cada dia, mas como nessa fase é comum que surjam pequenas alterações, o novo formato ainda está em desenvolvimento, ou seja, o resultado final está um pouco distante e nunca será logo após a cirurgia.
2- Período mediato: do 1º ao 6º mês
A forma definitiva das mamas começa a aparecer e existe boa evolução do quadro, apesar de ser comum que nessa fase ocorra variação na sensibilidade do mamilo e no “inchaço” das mamas.
3- Período tardio: do 6º ao 18º mês
É a fase em que a mama atinge seu aspecto definitivo (cicatriz, forma, consistência, volume, sensibilidade), por isso, para comparar o pré e o pós-operatório, este é o momento ideal. A firmeza e elasticidade da pele de acordo com o novo volume promovem melhores resultados.
Independe do período, é muito importante que a paciente siga todas as recomendações médicas e tenha calma para aguardar o resultado definitivo, pois cada corpo tem seu tempo e seus limites.